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SERENO DE CAMPO GRANDE APRESENTA SAMBA-ENREDO PARA O CARNAVAL 2026

  • Foto do escritor: Nayra Cezari
    Nayra Cezari
  • 22 de out.
  • 5 min de leitura
SERENO DE CAMPO GRANDE

O Sereno de Campo Grande divulgou na última segunda-feira (20), através do seu canal no Youtube (Sereno TV), o samba-enredo que a escola levará para a Avenida, ao desfilar pela Série Bronze da SUPERLIGA no ano que vem. O hino da azul e branco foi gravado no SOMAR STUDIO em Padre Miguel e contou com a participação dos compositores, cantores do carro de som e as vozes dos intérpretes Antonio Carlos do Sereno e Márcio Preza.



O presidente Carlos Alberto, conhecido como “Galego”, demonstrou sua satisfação ao ouvir a obra finalizada e parabenizou os poetas por mais um samba de qualidade, produzido com muito carinho para a agremiação.



“É uma emoção imensa ouvir uma obra que traduz com tanta fidelidade a proposta do enredo. Os compositores provaram, mais uma vez, toda a sua força e talento em cada verso. Espero que a comunidade abrace esse hino com o coração e cante com garra na Avenida. Será um momento inesquecível, celebrar os 30 anos da Coruja da Zona Oeste. Seguimos o trabalho com humildade, união e determinação em busca do título”.



A escola será a quinta a pisar na Intendente Magalhães, na sexta-feira, 20 de fevereiro de 2026. O enredo “Com o olhar da Coruja, enxergamos além da escuridão”, está sendo desenvolvido pelo estreante carnavalesco André Morim.



Ouça o samba-enredo:




COMPOSITORES:


Jaci Campo Grande, Sergio Alan


André Baiacu, Fabio Rodrigues


Laio Lopes, Marcelinho do Cavaco


Reinaldo Chevett, Almir Chega Junto


Renato Duarte e Ricardo Castellar “Cabelo”



Além da escuridão


Uma luz que encanta e fascina


Contra os muros da opressão


Vou em outra direção, proteger a vida


O rio escasso lamenta


Paira no céu o ar poluído


Nas matas resiste a esperança


Por que não acreditar


Exaurido o planeta, que futuro haverá?



Campos de guerra expõem a contradição


Riqueza demais em poucas mãos


Ante a ganância voraz


Canto em favor da paz


Enfrento toda forma de exclusão (BIS)



Respeito a fé, origem e cor


Sou a coruja espalhando o amor


Represento o saber


O estudo ajuda a vencer


Reflete no meu pavilhão


A “garra” de ser campeã


O samba fortalece a minha paixão (superação)


Reciclando sonhos


A festa não pode parar


Brilham as “bodas de pérola”


No meu olhar



Sublime inspiração


Quantas histórias no coração


Em noite de esplendor, um voo pleno


Nos 30 anos do Sereno (BIS)



Foto: Rodney de Figueiredo





G.R.E.S. SERENO DE CAMPO GRANDE


SINOPSE - CARNAVAL 2026


“Com o olhar da coruja, enxergamos além da escuridão”


Trinta anos de sabedoria, resistência e samba no coração da Zona Oeste.



ABERTURA


Em tempos onde a verdade se esconde sob discursos, onde a pressa encobre a escuta e onde o brilho das telas ofusca o calor do afeto, é preciso enxergar com outros olhos.


É aí que ela surge — silenciosa, ancestral, sábia.


A coruja não grita. Ela observa.


Não se apressa. Ela compreende.


Com olhos que atravessam a escuridão, ela vem para mostrar o que muitos não querem ver.


Neste voo simbólico, a Sereno de Campo Grande — que neste ano completa 30 anos de história — convida você a mergulhar em um enredo que atravessa o caos do presente, resgata memórias, denuncia silêncios e renasce em esperança.


Porque a verdadeira revolução começa no olhar.


E quem vê com clareza… não volta a dormir.



PRIMEIRO SETOR


“Terra, Meu Chão Ferido”


A coruja pousa suavemente sobre um planeta exausto.


Ela escuta o lamento dos rios, o sussurro das florestas, o calor de um ar que já não refresca.


A natureza, que um dia foi fonte de abundância, agora clama em silêncio diante do excesso e da pressa humana.


O chão que nos sustenta estremece, ferido pelas mãos que deveriam cuidar.


A guardiã observa não apenas a destruição, mas a desconexão: com o sagrado, com o tempo, com o essencial.



SEGUNDO SETOR


“Guerras Silenciosas e a Mão que Move o Mundo”


Do alto, ela vê as disputas que moldam destinos.


Não apenas tiros e tanques — mas batalhas invisíveis: a fome, o abandono, a desigualdade que grita sem ser ouvida.


Há riqueza demais em poucas mãos, e silêncio demais onde há necessidade.


Poderes se enfrentam por petróleo, por territórios, por narrativas…


E a coruja, serena, paira sobre castelos de areia e coroas frágeis — pois a ambição desmedida não conhece paz duradoura.



TERCEIRO SETOR


“Muros e Pontes: A Humanidade em Contraste”


São muitos os muros: alguns de concreto, outros de pensamento.


Muros que dividem por cor, por fé, por origem — e que esquecem que a dor, essa sim, é universal.


Nos grandes centros, a solidão anda apressada; nos becos, o abraço faz falta.


A coruja assiste a este paradoxo: a luz dos outdoors e a escuridão da alma.


Mas entre um passo e outro, o povo resiste: samba no pé, lágrima contida, sorriso valente.


É nesse compasso de luta e poesia que a Sereno de Campo Grande celebra seus 30 anos de existência, três décadas unindo vozes, corpos e histórias, rompendo fronteiras com arte e afeto.


Somos mais que uma escola: somos resistência em forma de bateria, somos amor em forma de samba.


E no olhar da coruja, esse legado brilha — como um farol no coração da Zona Oeste.



QUARTO SETOR


“A Noite Ensina: O Saber da Coruja”


Mas ela não veio apenas para lamentar.


A coruja é o espírito da sabedoria que ressurge na escuridão.


É o silêncio que ensina, o tempo que cura, o saber que desperta.


Ela anuncia um novo tempo:


— Onde aprender é revolucionar,


— Onde a verdade não teme o sol,


— Onde o humano enxerga o humano no outro.


Com suas asas abertas, ela nos convida a ver com mais que os olhos — com empatia, com escuta, com coragem.



CONCLUSÃO


“Quem Tudo Vê, Pode Fazer um Novo Amanhecer”


No cortejo da existência, o samba é prece e protesto, denúncia e poesia.


Nossa escola entra em cena com fantasias bordadas de metáforas e esperança.


A coruja — símbolo maior deste enredo — guia nossos passos, lembrando que: Quem vê, não pode se calar.


E quem desperta, transforma.


E neste voo que atravessa o tempo, celebramos também três décadas de história da G.R.E.S. Sereno de Campo Grande.


São 30 anos de samba, comunidade, coragem e cultura, onde cada batida da bateria ecoa como um manifesto de amor à vida.


Na passarela da luta, nossa Sereno não desfila sozinha: ela carrega consigo o orgulho da Zona Oeste, a voz do povo e o sonho coletivo que insiste em florescer — mesmo em tempos áridos.


Porque só quem atravessa a noite com consciência…


É capaz de sonhar — e construir — um novo amanhecer.


E a Sereno de Campo Grande… está pronta para iluminar o futuro.



ANDRÉ MORIM


Carnavalesco

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